O artista de Monte Abrão, Linha de Sintra, que integra a alargada família Mafia 73, começou por dar nas vistas em meados de 2018 com Chá de Camomila, um EP que continha singles como “Chá Preto” e que sucedia a temas anteriores como “My Way, lançado no Natal de 2017. Mas foi em 2018 que o seu especial som – mistura de rap e R&B, de trap e drill e de outras cadências futuristas – começou a fazer levantar cabeças.
Em 2020, o EP Gota D’Espaço e 2022 CASTANHO reforçou certezas sobre o enorme talento de um artista que recusa rótulos, preferindo inventar as suas próprias fórmulas. Em entrevista de apresentação desse trabalho, Rex sublinhava o quanto gostava de fundir estilos, reafirmando a sua versatilidade e o seu amor pela parte lírica dos temas. 2022, por outro lado, foi ano de conquistas sérias: sagrou-se o 4º artista nacionais mais escutado no Spotify em Portugal, somou mais de 24 milhões de streams em 170 países e solidificou uma base de fãs com uma arte em que cruza diferentes nuances do hip hop, com ecos de R&B e afro pop à mistura.
T-Rex entra em 2023 com três grandes marcas no calendário: a edição de Cor d’água, o muito ansiado projecto de fôlego em que tem trabalhado nos últimos anos, e a sua apresentação nos emblemáticos Coliseu dos Recreios e Coliseu do Porto.